06 agosto 2012

GIGANTES DO MAR BRASILEIRO: As rotas migratórias das raias


Todos os anos, no inverno do Hemisfério Sul, raias-mantas-gigantes desfilam pelo Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, no litoral sul de São Paulo. Enormes, belas, inofensivas e silenciosas. Elas surgem do nada e desaparecem no nada, sem aviso, batendo suas “asas” cartilaginosas (na verdade, nadadeiras peitorais superdesenvolvidas) graciosamente pelas águas vezes azuis, vezes verdes, da unidade. Poucos são os mergulhadores que têm a sorte de ver uma passando. Ninguém sabe de onde elas vêm ou para onde vão. Nem o que vêm fazer aqui. Mas isso está começando a mudar.


A reclassificação criou um vácuo imediato de informações sobre a espécie oceânica. Do pouco que se sabia sobre as mantas até então, praticamente tudo era referente à Manta alfredi, que, por ser uma espécie residente de águas mais rasas, podia ser estudada com mais facilidade. Já a Manta birostris, ou raia-manta-gigante, é extremamente difícil de se pesquisar, por conta de seus hábitos migratórios. “Foi muito emocionante descrever uma nova espécie. A verdade, porém, é que sabemos muito pouco sobre ela”, disse Andrea ao Estado, via internet, da sua base de pesquisa em Moçambique, na costa leste da África, onde as duas espécies ocorrem simultaneamente.
(Estadão)
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