A guerra pessoal e alucinada de Donald Trump contra o Brasil está indo
longe demais e o lobista do caos, Eduardo Bolsonaro, avisa que vem mais por aí.
O último drone foi a suspensão dos vistos do PGR Paulo
Gonet, oito dos onze ministros do STF e suas famílias, sob
ameaça de fechamento do espaço aéreo americano para aeronaves brasileiras. Tudo
isso porque um ex-presidente da República está sendo julgado e tende a ser
preso por tentativa de golpe de Estado, num processo rigorosamente legal? Tratado
por Trump como uma ameaça maior do que seu amigão Netanyahu e
seu vai-e-vem Putin, que desafiam o mundo e destroem Gaza e
Ucrânia, Alexandre de Moraes dá
de ombros. Entre seus colegas togados, avisa que não tem conta nos EUA, não tem
negócios nos EUA e não tem planos de visitar o Mickey na Disney. Mas... cutucar
loucos violentos é brincar com fogo. Por outro
lado, é constrangedor para André Mendonça, Nunes Marques e, particularmente,
Luiz Fux escaparem da sanha de Trump. É melhor perder o visto para ver o Mickey
na Disney, como desdenha Moraes, do que ser carimbado como complacente com
ataques externos ao Supremo e ao próprio País, furando a onda por soberania,
patriotismo, nacionalismo. Não há “caças às bruxas” e “perseguidos
políticos” no Brasil, o que há é um atentado contra a soberania nacional, numa
aliança maligna de um réu por golpe com um alucinado em Washington que quer
anexar o Canadá e transformar a América Latina no quintal dos EUA.
(Eliane
Cantanhêde)
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