Mesmo
se a Câmara dos Deputados aprovar, o Senado Federal chancelar, o Congresso
derrubar o provável veto de Lula e a Procuradoria-Geral da República e Supremo
Tribunal Federal fizerem a egípcia diante de tudo isso e o projeto de anistia a
golpistas passar a valer, ainda assim o líder da conspiração, Jair Bolsonaro,
vai precisar conseguir outro milagre para estar com a cara estampada nas urnas
eletrônicas que ele tanto odeia em 2026.
Como
ele foi condenado duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de
poder nas eleições de 2022 (quando convocou embaixadores e transformou o
Palácio do Alvorada em um comício e quando converteu a celebração do
Bicentenário da Independência em um ato de sua campanha), está inelegível até
as eleições de 2030. Para contornar isso, quer alterar a Lei da Ficha Limpa,
que impede que condenados por colegiados se candidatem a cargos públicos por
oito anos.
Ou seja, mesmo se conseguir o milagre da anistia, o que ainda é algo bem distante hoje, considerando a quantidade de provas que pesa contra ele e seus comparsas militares e civis, há uma segunda barreira. E vai depender de a Câmara dos Deputados aprovar, o Senado Federal chancelar, o Congresso derrubar o provável veto de Lula e a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal fizerem a egípcia diante de tudo isso.
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