O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu um tiro no pé ao censurar vídeos e reportagens onde Jullyene Lins, casada por 10 anos com o deputado Arthur Lira (PP-AL) e mãe de dois filhos dele, disse que seu ex-marido, atual presidente da Câmara, a agrediu fisicamente em 2006. À época, ela prestou queixa à polícia. Depois, voltou atrás porque Lira a ameaçou. À Folha de S. Paulo, em entrevista dada em 2021, ela mostrou deformações no abdômen causadas por Lira, segundo contou, chorou quatro vezes e disse entre outras coisas: “[Ele] me agrediu, me desferiu murro, soco, pontapé, me esganou. Ele me disse que onde não há corpo, não há crime, e que ‘eu posso fazer qualquer coisa com você’. Aquilo era machismo puro, sentimento de posse. […] Ele abriu uma empresa com meu nome e até hoje não tenho vida fiscal”. Moraes mandou tirar do ar os vídeos e reportagens. Diante da onda gigantesca de críticas que se levantava contra sua decisão, Moraes correu atrás do prejuízo, rebobinou rapidamente a fita, garimpou novos argumentos e deu o dito pelo não dito. Bravo! Censura nunca mais! A não ser vez por outra, quando por vacilo da justiça, ela prefere curvar-se à pressão dos poderosos e ignorar o que está escrito na Constituição.
20 junho 2024
Reginaldo Monteiro
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