A Procuradoria-Geral Eleitoral se manifestou neste domingo
(15/10) a favor da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por,
segundo o órgão, ter usado as comemorações do bicentenário da Independência, no
ano passado, para fazer campanha eleitoral com uso de dinheiro público. O órgão protocolou a sua manifestação no TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) em ações apresentadas pela senadora Soraya
Thronicke (Podemos-MS), que concorreu à Presidência, e pelo PDT que afirmam que
o ex-presidente se aproveitou das cerimônias oficiais da data, em Brasília e no
Rio de Janeiro, para promover a sua tentativa à reeleição. Com isso, diz a senadora, ele cometeu abuso de poder político e de poder
econômico. Ela argumentou que houve um incremento substancial de recursos que
normalmente são designados para as festividades do Sete de Setembro e que os
eventos oficiais foram situados próximos de comícios do então candidato à
reeleição. Para o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, Bolsonaro
"preenche todos os pressupostos para a aplicação da pena de
inelegibilidade" em decorrência do evento.
(EM)
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