Cinco empresas que foram
investigadas pelo Ministério
Público Federal e Estadual, na Operação Lava Jato e em seus
desdobramentos, continuam sendo contratadas pelo governo do Rio de Janeiro:
Singular Gestão e Serviços, JB Alimentação e Serviços, Agile Corp e Comercial Milano. O grupo de empresários foi acusado,
em 2017, de fazer parte de um esquema de pagamento de propina para serem
escolhidos em licitações. Entre os empresários que foram denunciados pelo
Ministério Público Federal (MPF) por formarem o cartel de fornecimento de alimentação estão Marco Antônio de
Luca, dono da Comercial Milano, José Mantuano de Luca Filho, da Agile Corp, e
Carlson Ruy Ferreira, da Singular Gestão e Serviços e JB Alimentação e
Serviços. Todos os três continuam vencendo licitações ou sendo contratados com
dispensa. Em um requerimento à Justiça do Rio de Janeiro, em 2018, o MPF
apontou que as empresas atuavam “em comunhão para garantir e dividir entre si o
nicho de contratos firmados com o estado do Rio de Janeiro para a prestação de
serviços”. O órgão afirmou também que o grupo fazia parte de uma “organização
criminosa” responsável pelo pagamento de “vantagens indevidas”.
(Metropoles)
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