O deputado Gutemberg
Reis, alvo de buscas da Operação Venire assim como o ex-presidente Jair
Bolsonaro, entrou na mira da Polícia Federal após investigadores levantarem
três indícios de fraude em sua carteira de vacinação, a começar pelo fato de o
registro de sua imunização contra a covid-19 ter sido lançada no sistema do
Ministério da Saúde pela mesma servidora que excluiu dados de suposta vacinação
do ex-chefe do Executivo da plataforma. Também chamou atenção da PF a vacinação exclusiva do
deputado. Segundo a corporação, o servidor em tese responsável pela aplicação
do imunizante no deputado somente vacinou no dia em que Oliveira tomou a
primeira dose. Além disso, no dia em que o parlamentar teria sido vacinado, ele
fez diversas publicações nas redes sociais, afirmando que passou a semana em
Brasília. Um dos posts consta uma foto de Oliveira ao lado do ex-ministro da
Justiça Anderson Torres - atualmente preso por suposta omissão ante os atos
golpistas de 8 de janeiro. No entanto, os dados das duas vacinações só foram
inseridos no sistema do Ministério da Saúde na data de aplicação da segunda
dose, pela servidora Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva. Ela é chefe da
Central de Vacinas de Duque de Caxias e, no dia em que a Venire foi deflagrada,
ela foi conduzida à sede da Polícia Federal no Rio para prestar
esclarecimentos.
(Estadão)
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