Preso desde o
último dia 3 de maio, o tenente-coronel Mauro Cid,
ex-ajudante especial Jair Bolsonaro, deve depor nesta
quinta-feira (18) à Polícia Federal no
inquérito que investiga um suposto esquema de fraude em certificados de vacinação durante
a pandemia da Covid-19. Há 15 dias na prisão, o militar foi detido
após uma ação da PF que realizou
buscas na casa do ex-presidente do país. Mauro Cid, o ex-presidente
Bolsonaro e pessoas próximas estão sendo investigados por uma suposta inserção
irregular de informações de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. De
acordo com as investigações, o ex-presidente e a filha teriam tomado a vacina,
mas a informação é falsa. Estes comprovantes foram baixados a partir do
aplicativo ConecteSus, do Ministério da Saúde, com base nas informações
fraudulentas. Logo depois, estes registros haviam sido apagados. Segundo a PF,
isso ocorreu em dezembro de 2022, pouco antes de Bolsonaro e a família viajarem
para a Flórida, nos Estados Unidos. A apuração dos policiais suspeita que tais
informações foram inseridas no sistema com a intenção de beneficiar o
ex-mandatário e a família e facilitar a entrada nos EUA.
(UltimoSegundo)

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