“Pessoas
estão sumindo”, “usuários se tornam zumbis”, essas duas frases estão entre os
relatos mais frequentes de quem já viu como funcionam as chamadas “drogas K”.
Elas invadiram grandes cidades brasileiras e assustam as autoridades. Só em São
Paulo, a Secretaria da Saúde informou que, até o momento, em 2023, o número de
notificações de casos suspeitos de intoxicação por essas substâncias dobrou em
comparação com o ano passado. Os canabinoides sintéticos – nome técnico das
drogas K – podem ter efeitos devastadores para o corpo humano. As substâncias
também podem ser conhecidas por meio das nomenclaturas K2, K4, K9 ou até spice.
O efeito da droga é tão poderoso que um indivíduo pode se tornar dependente já
na primeira dose. Muitas pessoas costumam chamar as drogas K de canabinoides
sintéticos, mas o termo maconha sintética é errado. A explicação é um pouco
mais complexa, mas, em resumo, as drogas K se ligam ao mesmo receptor do
cérebro que a maconha comum, mas em uma potência até 100 vezes maior.
Inclusive, o Governo de São Paulo já disse que os efeitos da droga podem ser
piores do que o do crack. Entre os principais
efeitos das drogas K estão a dependência química, aumento de depressão,
paranóia, frequência cardíaca acelerada, agressividade e alucinações.
Dependendo da dosagem, Felipe ressalta que essas substâncias podem levar a
overdose e até morte.
(BandaB)
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