Preso preventivamente na investigação
sobre as fraudes em dados da vacinação contra a covid-19, o tenente-coronel
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência no governo Jair Bolsonaro,
trocou de advogados. O criminalista Rodrigo Roca, que tem proximidade com a
família do ex-presidente, sobretudo com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ),
deixou a defesa. Ele afirma que a decisão foi motivada por 'razões de foro
profissional e impedimentos familiares'. Os advogados Bernardo Fenelon e Bruno
Buonicore assumiram o caso. A troca marca um distanciamento do do ex-ajudante
de ordens de Bolsonaro em relação ao ex-presidente. Mauro Cid foi o pivô da
investigação sobre o suposto esquema de adulteração de certificados de vacina e
é considerado uma figura central no inquérito. Ele foi preso por ordem do
Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito também levou a Polícia Federal a
fazer buscas na casa de Bolsonaro e a apreender o celular do ex-presidente. Meses
atrás, Rodrigo Roca deixou a defesa de outro aliado de Bolsonaro preso por
ordem do STF: o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
(Estadão)
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