04 maio 2023

Investigação da PF: Servidora diz que era coagida a fornecer a senha para inserção de dados em carteiras de vacinação

Uma servidora de Duque de Caxias afirmou à Polícia Federal (PF) que foi coagida a fornecer a própria senha para que o banco de dados da vacinação no município fosse adulterado. A TV Globo apurou que, a partir desse depoimento, a investigação sobre o suposto esquema de fraude no registro vacinal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá uma frente nova e mais aprofundada sobre Duque de Caxias. Nesta quinta-feira (4), os malotes com as apreensões feitas no Rio chegam a Brasília. Os investigadores agora vão analisar todo o material coletado nos endereços dos alvos, inclusive os celulares apreendidos com o ex-presidente, com o tenente-coronel Mauro Cid e outros. Segundo a PF, servidores da Prefeitura de Caxias inseriram no Sistema Único de Saúde (SUS) os dados falsos de vacinação de Bolsonaro, de sua filha Laura, de dois assessores e do deputado Gutemberg Reis (MDB). A vacinação contra a Covid na cidade da Baixada Fluminense foi marcada por filas quilométricas, aglomeração nos postos e desorganização. A Justiça chegou a bloquear R$ 2,5 milhões do então prefeito, Washington Reis, por suspeitas de irregularidades na campanha.

(g1)

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