O julgamento do Supremo Tribunal Federal
sobre a graça concedida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao aliado Daniel
Silveira foi palco de um impasse envolvendo os ministros André Mendonça e
Alexandre de Moraes. Após votar pela validade do 'perdão', o primeiro citou
'vozes na sociedade' que consideraram 'excessiva' a pena imposta ao ex-deputado
condenado pelo STF. A fala, no entanto, acabou interpelada por um
questionamento do relator da ação penal na qual Silveira foi condenado, o
ministro Alexandre de Moraes: 'É jurista?'. Os magistrados estavam sentados
lado a lado na sessão plenária desta quinta-feira, 4. Mendonça citava uma
entrevista concedida pelo pesquisador Fernando Abrucio ao Estadão. Após o
questionamento do colega, respondeu que tal pesquisador não era jurista. Em
seguida, Alexandre emendou: "Só para que conste nos anais". Mendonça
seguiu: "Cito também Fernando Capez, um consultor jurídico, que foi colega
de Vossa Excelência". Alexandre, mais uma vez, interviu: "E à época
candidato a deputado pelo partido do presidente".
(Estadão)
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