A aprovação folgada do novo marco fiscal na Câmara dos
Deputados, concluída na quarta-feira (24), já começa a aquecer as
expectativas para o próximo grande projeto econômico prometido pelo governo de
Luiz Inácio Lula da Silva: a reforma tributária.
Para economistas do mercado financeiro, ela é, naturalmente, o próximo tema a
começar a tomar a agenda do governo, dos parlamentares e do próprio mercado — e
a votação expressiva que o governo conseguiu para o seu projeto fiscal na
Câmara ajuda a elevar o otimismo com relação à aprovação desta, que é uma das
reformas mais complexas de se fazer. No Congresso, a passagem do marco fiscal
pela sua fase mais difícil, na Câmara, já está levando os parlamentares a
retomarem as discussões acerca da reforma tributária, que estava em compasso de
espera, com perspectiva de entregar as primeiras versões do projeto para
discussão ainda em junho. Dentro do governo, não é diferente: em entrevista à CNN
nesta quinta-feira (25), o secretário extraordinário da Reforma
Tributária, Bernard Appy,
contou que as tratativas pela reforma foram intensificadas após a aprovação do
marco fiscal na Câmara, inclusive com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
começando a se envolver “diretamente” na articulação da matéria junto às
equipes técnicas.
29 maio 2023
Reginaldo Monteiro

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