A
educação do país vive os últimos dias longe das páginas de desenvolvimento,
melhorias ou descobertas nos jornais. O tema passou do exemplo para as páginas
policiais após os ataques em três escolas, com ao menos cinco mortes
registradas. Desses, dois foram cometidos por adolescentes que estudaram nas
instituições. Em São Paulo, no dia 27 de março, um jovem de 13 anos matou uma
professora de 71 anos a facadas e deixou outras três pessoas feridas. Já
nessa terça-feira (11), outro jovem de 13 anos
esfaqueou três colegas e tentou matar uma professora em Goiânia (GO).
Ambos os casos trazem um tema em comum: o bullying. O tema ganhou mais
repercussão nos últimos anos, com o impacto psicológico em alunos das redes
públicas e particulares de ensino. Para especialistas, os ataques nas escolas
têm como pano de fundo o bullying sofrido pelos criminosos por colegas de sala
e a falta de administração das escolas e país sobre o assunto. Entre 2002 e
2023, 24 ataques em escolas foram registrados no país. Dois desses ganharam
destaques mundiais: Realengo, em 2011, e Suzano, em 2019.
(IG)
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