Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa, a coronel da Polícia Militar do
Distrito Federal Cíntia Queiroz detalhou que o Exército protegeu os
bolsonaristas que estavam acampados em frente ao Quartel-General de Brasília.
“Não era permitido tocar nas barracas”, afirmou Cíntia. A CPI investiga os atos
antidemocráticos de 12 de dezembro e 8 de janeiro. Cíntia Queiroz é
subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do DF
(SSP-DF) e participou de ações no QG, que, segundo ela, não acabaram com a
desmobilização do ato golpista devido às ordens do Exército. “Por três vezes o
Comando Militar do Planalto solicitou apoio para retirada do comércio
ambulante. A gente tinha expectativa, quando chegava nas reuniões, que era para
retirar o acampamento, mas eles diziam que era para retirar o comércio ilegal.
Não era permitido tocar nas barracas, na cozinha coletiva, na tenda religiosa.
A orientação que a gente tinha era essa”, detalhou.
(Metropoles)

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