29 abril 2023

No apagar das luzes: Mauro Cid tentou a liberação das jóias no dia 30 de dezembro

Em depoimento à Polícia Federal, um servidor da Secretaria Especial de Administração da Presidência da República, disse que o tenente-coronel Mauro Cid, que era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentou reaver o conjunto de joias no último dia útil do governo (30 de dezembro de 2022). Os itens são avaliados em R$ 16,5 milhões de reais e foi apreendido pela Receita Federal na volta da comitiva de Bolsonaro da Arábia Saudita. As informações foram reveladas pelo UOL. Cid teria ligado no dia 30 de dezembro para o servidor da Receita Federal pela última vez, tentando pressionar a liberação do conjunto de joias. No depoimento, o servidor da Secretaria Especial de Administração da Presidência da República, Clóvis Félix Curado Júnior, descreveu o conteúdo da conversa, dizendo que não entendeu o pedido feito por Cid. Curador Júnior prestou depoimento no dia 12 de abril, sendo revelado apenas nesta sexta-feira (28). Curador Júnior diz que após a tentativa de Mauro Cid via telefonema, o ex-chefe da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes, entrou em contato com uma ofensiva para a liberação dos itens. Ele é categórico em dizer que não cedeu ao auditor. Vale ressaltar que Gomes foi a pessoa que tratou diretamente com Bolsonaro acerca da liberação das joias, movimentando os servidores da organização para que tentassem destravar os itens de luxo.

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