13 março 2023

Justiça: Caso da boate Kiss será encaminhado para instâncias superiores

A tragédia da boate Kiss completou 10 anos em janeiro, mas está longe de um desfecho. O caso, agora, caminha para as instâncias superiores da Justiça, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), após o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) suspender a sentença que condenou os quatro réus. O incêndio que resultou em 242 mortes corre o risco de provocar uma segunda tragédia: a impunidade. Os quatro réus foram condenados, em dezembro de 2021, pelo crime de tentativa de homicídio com dolo eventual que provocou a morte das 242 vítimas em 2013. Os dois sócios da boate levaram as maiores penas: Elissandro Spohr foi condenado a 22 anos e 6 meses de reclusão, enquanto Mauro Hoffmann foi condenado a 19 anos e 6 meses. Já o vocalista da Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o assistente de palco da banda, Luciano Bonilha Leão foram condenados a 18 anos de reclusão cada. O julgamento, que durou 10 dias, foi anulado em agosto do ano passado. No dia 1º de março deste ano, porém, o TJRS admitiu os recursos do Ministério Público do RS (MPRS) que questionam a anulação do júri. Com isso, a decisão sobre o pedido de manter a condenação dos quatro réus ficará a cargo do STJ e do STF. O Supremo deve analisar o Recurso Extraordinário e o STJ o Recurso Especial.

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