19 fevereiro 2023

Rio de Janeiro: Histórias de Zeca Pagodinho e Arlindo vão cruzar a Sapucaí na noite deste domingo

Nos caminhos que Zeca Pagodinho passou, Arlindo Cruz esteve. E faz umas quatro décadas que a recíproca é verdadeira. Porque nos sambas até de manhã de Arlindo, Zeca sempre bateu ponto “com cerveja pra comemorar”. Quiseram os deuses do carnaval que esses dois compadres de longa data virassem enredo na Sapucaí no mesmo ano e, para melhorar, num desfile após o outro, na abertura do Grupo Especial do Rio esta noite. Primeiro, o Império Serrano toca seus agogôs para saudar Arlindo — que leva a verde e branco no coração. Depois, é a Acadêmicos do Grande Rio que se carregará de axé para aclamar Zeca. Pronto! A patota de bambas estará formada para reverenciar os irmãos de vida que, de tanto andarem juntos, colecionaram apelidos como Cosme e Damião, o Gordo e o Magro e o Preto e o Branco. Há seis anos numa batalha para se recuperar de um AVC, o homenageado do Império não fugirá à luta e estará no desfile, garante a esposa dele, Babi Cruz, ao contar que o sambista encarou duas semanas de uma bateria de exames para se certificar de que podia retornar à emoção da Avenida. Sobre como os dois se conheceram, Zeca conta que foi no Pagode do Arlindo, na Rua Padre Telemaco, em Cascadura, na Zona Norte carioca. Outro compositor, Cláudio Camunguelo, que os apresentou. O então rapaz magrinho em busca do sucesso entregou ao Arlindo uma música, chamada “Dez Mandamentos”, que o sambista imperiano musicou e logo foi parar nas rádios.


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