03 junho 2022

Eleição x Teto de gastos: Guedes é contra decreto de calamidade por desconto no diesel

Diante de pesquisas eleitorais desfavoráveis e com a piora da inflação, parte do governo de Jair Bolsonaro defende que o presidente peça ao Congresso a decretação do estado de calamidade pública, utilizando a guerra da Ucrânia e a alta de preços como motivos. Isso permitiria o descumprimento das regras fiscais no ano eleitoral e a criação de subsídios para os combustíveis, entre outras “bondades” que poderiam beneficiar a popularidade de Bolsonaro. "Vai depender da situação do país. A população está sofrendo hoje. Eu não vejo necessidade desse estado de calamidade atualmente, mas, se chegar a um ponto de uma situação como essa, nós teremos que decretá-la. Mas eu espero que isso não seja necessário", disse o ministro. Em entrevista à CNN Brasil, Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil, afirmou que “atualmente” não vê necessidade disso, mas afirmou que essa possibilidade existe dependendo das circunstâncias. Esse decreto, a quatro meses da eleição presidencial, seria algo inédito. A última vez que isso ocorreu foi em 2020, na primeira etapa da pandemia, gerando espaço para gastos extras como o Auxílio Emergencial. Na segunda onda da Covid, no ano passado, isso não se repetiu. A grande motivação dessa ideia seria a tentativa de dar um alívio no preço dos combustíveis, considerado um dos piores problemas para a campanha de reeleição de Bolsonaro na visão do Planalto. Mas a equipe econômica tem resistência a essa solução.

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