10 março 2022

A ferro e fogo: Bolsonaro veta benefício a grávidas que não voltarem ao presencial


As trabalhadoras gestantes que não completaram o ciclo da vacinação contra a Covid-19 e que não exercem atividades compatíveis com o trabalho a distância não terão direito ao salário-maternidade. A medida foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro ao sancionar a lei que estabelece o retorno de mulheres grávidas ao trabalho presencial, inclusive as empregadas domésticas, durante a pandemia. As mudanças no projeto estão publicadas no DOU (Diário Oficial da União) desta quinta-feira (10). Um dos trechos vetados por Bolsonaro diz respeito às grávidas que exercem funções incompatíveis com o home office. Nesse caso, a gravidez seria considerada de risco, e a mulher receberia o salário-maternidade, pago pela Previdência, até completar a imunização, desde o início do afastamento até 120 dias após o parto. O governo justificou que a proposição foi vetada pois "contraria o interesse público" e significaria "alto potencial de alteração de despesa obrigatória", o que poria em risco a sustentabilidade da Previdência Social.


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