04 setembro 2021

Ministério Público: Empresas ligadas a ex-mulher de Bolsonaro podem ter sido usadas para ocultar dinheiro de rachadinha

A Justiça do Rio quebrou os sigilos bancário e fiscal de sete empresas relacionadas a Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, além de contas pessoais dela. O Ministério Público suspeita que as empresas tenham sido usadas para ocultar dinheiro de suposta prática de rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ana Cristina foi chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro entre 2001 e 2008. Empresas ligadas a ela, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), realizaram movimentações financeiras consideradas atípicas, o que reforça “a hipótese de que [essas empresas] possam ter sido utilizadas para ocultação do desvio dos recursos públicos oriundos do esquema da rachadinha na Câmara de Vereadores”. Ana Cristina Siqueira Valle é mãe de Jair Renan, o filho “04” do presidente Jair Bolsonaro. Conforme a GloboNews noticiou com exclusividade na última terça-feira (31), a 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado determinou a quebra dos sigilos de 27 pessoas, entre elas do vereador Carlos Bolsonaro. A decisão é do dia 24 de maio.


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