O governo
vai sondar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sobre a
possibilidade de encerrar a CPI da Pandemia. O governo também quer que
haja recesso parlamentar de duas semanas a partir do dia 17 de julho, o que
suspenderia os trabalhos da comissão. Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverão já
nesta semana procurá-lo para verificar se há possibilidade de ele interferir
para impedir a prorrogação dos trabalhos da CPI. Isso pode ocorrer se houver um
recurso ao plenário contra a prorrogação, ou se Pacheco simplesmente não ler o
requerimento de prorrogação. O governo pretende trabalhar com Pacheco o
argumento de que a CPI tem ofuscado o trabalho do Senado e dominado todos os
holofotes da Casa, deixando de lado a agenda legislativa que ele tenta
conduzir. A ideia de tentar barrar a prorrogação já existia, mas ganhou força
depois de sexta-feira (25), quando o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF)
disse que ouviu do presidente Jair Bolsonaro que o polêmico contrato para
aquisição de vacinas Covaxin era “rolo” de Ricardo Barros.
29 junho 2021
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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