28 maio 2021

Relato: Dimas Covas expõe à CPI recusas de vacinas pelo governo e reclama de ataques ao Butantan e à China

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, relatou à CPI da Covid nesta quinta-feira (27) pelo menos três tentativas de oferta da vacina CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, ao governo brasileiro antes de o contrato ter sido firmado, em janeiro deste ano. De acordo com Covas, o primeiro contato do instituto com o Ministério da Saúde se deu em julho de 2020, com novas tentativas até janeiro. Em meio às negociações, o presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao imunizante e chegou a afirmar que não iria comprar a “vacina chinesa”. Covas relatou que, após declarações contrárias à vacina, houve prejuízos na busca por voluntários, dificuldade na aquisição de matéria-prima para o imunizante e ataques contra o instituto oriundos das redes sociais. Segundo ele, se não houvesse o atraso, o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação – em 8 de dezembro, o Reino Unido aplicou a primeira dose do imunizante. A campanha brasileira teve início em 17 de janeiro, com a CoronaVac.


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