30 março 2021

Saída de general: Demissão de ministro da Defesa é vista como pressão de Bolsonaro por maior influência nos quartéis

saída do general Fernando Azevedo e Silva do comando do Ministério da Defesa foi recebida com preocupação por integrantes da ativa e da reserva das Forças Armadas e como algo além de uma troca para acomodação de espaços no primeiro escalão do governo. Um general da reserva enxergou o movimento que levou à demissão de Azevedo e Silva como um sinal do presidente Jair Bolsonaro de que deseja ter maior influência política nos quartéis. No Exército, os nomes mais fortes para assumir o Ministério da Defesa ao longo da tarde eram os dos ministros Braga Netto Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). No fim do dia, o Planalto confirmou Braga Netto na Defesa e Ramos na Casa Civil. Nas palavras de um interlocutor próximo do general Fernando Azevedo e Silva, Bolsonaro pressionava por um engajamento maior das Forças Armadas no governo. A maior preocupação nos comandos das Forças Armadas é com o movimento de politização dos quartéis. Recentemente, o presidente afirmou: “O meu Exército não vai para a rua obrigar o povo a ficar em casa”. Ele deu a declaração em contraponto às medidas restritivas adotadas pelos estados.


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