O chefe de gabinete do
senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ),
Miguel Angelo Braga Grillo, negou em depoimento ter recebido informação prévia
sobre a Operação Furna da Onça,
da Polícia Federal,
que revelou suspeitas sobre Fabrício Queiroz,
ex-assessor de Flavio. Conhecido como Coronel Braga, o chefe de gabinete do senador
prestou depoimento no inquérito que apura se a operação vazou.
A denúncia de que informações vazaram foi feita pelo empresário
Paulo Marinho, suplente de Flavio Bolsonaro e ex-aliado da
família Bolsonaro. O senador nega a versão de Marinho.
Marinho disse que três pessoas souberam previamente da operação, entre as quais
Miguel Angelo Braga Grillo. Segundo Marinho, Grillo participou de uma
conversa na porta da Polícia Federal, com mais duas pessoas,
para obter informações sobre a Furna da Onça. No depoimento prestado no dia 10 de junho
ao procurador Eduardo Benones, do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro
(MPF-RJ), coronel Braga relatou que ele e Flavio costumavam ir a Polícia
Federal do Rio para visitas institucionais, quando Flavio Bolsonaro era
deputado estadual. E que se lembra de pelo menos três visitas.
05 agosto 2020
Reginaldo Monteiro

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