Após as falas do prefeito Vicente Minguili (MDB) em programa institucional
de rádio neste sábado, tentando transferir ao legislativo a responsabilidade
pela paralização do serviço de transporte coletivo, a Câmara Municipal emitiu
nota oficial rechaçando os argumentos utilizados pelo chefe do executivo e
anunciou que a justiça será acionada para fazer retornar o serviço público,
considerado essencial.
“A Jauense parou em março o serviço de transporte coletivo, cuja
responsabilidade é sim da Prefeitura. Se há algum culpado nisso, é a
Prefeitura. Aliás, é bom que se diga, a Prefeitura cruzou os braços para que o
caos se estabelecesse. Não fez nenhuma contestação judicial à Jauense, para que
apresentasse o prejuízo que alega ter”, diz a nota.
Segundo a
manifestação do legislativo, não foi encontrada qualquer publicação oficial relacionada
a chamamento de empresas para contratação emergencial, visando solucionar o
problema criado pela paralização
unilateral da empresa Jauense.
A nota anuncia ainda que, diante da
inércia do Poder Executivo, os vereadores vão adotar, já nesta segunda-feira
(27), medida judicial cabível para que o serviço seja imediatamente retomado.
“É hora de parar de defender o indefensável,
já que esse problema se arrasta desde o mês de março. Vamos tomar as
providências que a população espera dos seus representantes, exigindo de todas
as formas que volte a ter o transporte público em nossa cidade, pois é um
serviço essencial, e tal paralisação está, definitivamente, causando prejuízos
aos nossos cidadãos”, afirmou o presidente da Câmara, vereador Danilo
Alborghetti (DEM).
A ÍNTEGRA DA NOTA
A ÍNTEGRA DA NOTA
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