Além das campanhas nacionais de
vacinação que ocorrem pelo País, como a da gripe atualmente e a da febre
amarela no ano passado, é importante manter outras imunizações em dia. Cada
fase da vida requer cuidados específicos, e as vacinas fazem parte do cuidado
com a saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 milhão de mortes
poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada. Cada
fase da vacinação tem sua relevância para manter a proteção contra doenças que
prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos e podem até levar à morte.
Conheça abaixo a importância da vacinação durante todas as fases da vida:
Recém-nascidos
Ao nascerem, os bebês ficam expostos a centenas de vírus e
bactérias e o sistema imunológico deles ainda é imaturo e frágil, o que os
deixa mais suscetíveis a doenças e infecções. Hepatite B, influenza e
poliomielite são algumas enfermidades graves que impactam a saúde dos
recém-nascidos e que podem ser prevenidas com vacinação.
Infância
Nesta fase, é importante que crianças de até dez anos de idade
recebam o primeiro grupo de vacinas e as doses de reforço para evitar o
aparecimento de doenças. Devido à maior exposição na escola, onde acontece o
contato com um número maior de pessoas, e com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento,
as crianças podem estar mais propensas a contrair infecções e enfermidades.
Difteria, coqueluche, tétano e influenza são algumas das doenças que podem ser
evitadas se as crianças forem vacinadas de acordo com o calendário vacinal.
Adolescentes
Os adolescentes são o grupo com maior chance de ser afetado pelo
vírus meningococo, que provoca a meningite meningocócica. A doença pode causar
sequelas como perda de visão, audição e de membros e ser fatal. O reforço da
vacina ocorre, inclusive, entre os 11 e 14 anos e pode reduzir o risco de
transmissão da doença para outras pessoas não protegidas. É também nessa idade
que pode ser administrada a vacina contra o HPV, vírus que pode causar câncer
de colo do útero nas mulheres adultas.
Adultos
"Vacinar-se quando adulto não é muito comum e as pessoas
nem sabem que é necessário, mas algumas vacinas tendem a perder a eficácia ao
longo do tempo e exigem uma dose de reforço para continuar protegendo o
indivíduo", afirma Sheila. Protegidos, os adultos podem evitar a
transmissão de doenças a seus familiares e colegas de trabalho. Outro ponto é
que infecções tendem a piorar o quadro clínico de doenças crônicas. Gestantes também devem ficar atentas, uma vez que também são
mais suscetíveis a complicações por terem um sistema imunológico mais
deficiente do que outros indivíduos. Vacinas contra gripe, hepatite B e tétano
são indicadas na fase adulta, dependendo da condição vacinal de cada pessoa.
Idosos
As doenças podem causar mais complicações e até serem letais em
idosos, que possuem um organismo mais suscetível e debilitado do que as outras
faixas etárias. Considerados parte do grupo prioritário em campanhas nacionais
de vacinação, os idosos são, por exemplo, as principais vítimas da influenza.
Além disso, a vacinação desse grupo é estratégica para a saúde pública, por
permite aumentar a qualidade de vida dessa população.
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