O
politicoide "acha" que é o dono do poder. E a partir dessa ótica
equivocada e hipócrita, desrespeita e menospreza os governados. Tenta impor,
despoticamente, sua vontade pessoal, o que o leva a ser centralizador e
arbitrário. Ao invés de tratar bem da coisa pública, o politicoide não cuida do seu dever, porque não tem consciência do
que seja "Bem Público".
O que o politicoide tem de sobra é uma máscara para cada
situação. Procura "agradar" sempre. É farto em falsos elogios e
pegajoso, nojento até. Se por um lado lei justa é para ser aperfeiçoada, o
politicoide, megalomaníaco que é, tripudia sobre a lei. Ele não defere, não atende
de maneira impessoal às reivindicações coletivas. Ao contrário: dá, como se propriedade
sua fosse.
Êta polititoide danado, do time dos espalhafatosos, bufões,
populistas. Por que será que essa espécie é "papudo", inoportuno,
sem-educação, "sem-desconfiômetro", inescrupuloso, e pensa que
"tem o rei na barriga"? Mais ainda: como não tem capacidade para tratar de
assuntos maiores, alimenta-se da pequenez da intriga e da fofoca. E como é oco,
vive de pose. Em geral, fala e não diz.
Concluindo,
o politicoide é, além de egotista, egoísta ainda
mais: pensa só e sempre em si. É o tipo que se encosta onde possa tirar
proveito, mesmo que seja num espinheiro. É deveras especial, sendo muito hábil
no movimento de esgueirar-se e, tendo a epiderme recoberta por uma espécie de
vaselina biológica, se torna bem mais “liso” do que as pessoas normais.
Ӄ mentira,
Terta?”. A mulher de
Pantaleão – uma criação de Chico Anísio – era aquela que estava sempre sentada
ao seu lado, com a única finalidade de confirmar as histórias do marido, por
mais escabrosas que fossem.
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