13 fevereiro 2017

ALERTA: Ética médica entra em debate após vazamento de dados de dona Marisa

O vazamento de informações do prontuário de dona Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, abriu um debate sobre a ética médica. A ex-primeira dama, que sofreu um AVC e foi internada no Sírio-Libanês no dia 24 de janeiro, tendo seu óbito confirmado em 3 de fevereiro, teve informações de seu estado de saúde, enquanto internada, compartilhadas por médicos do hospital numa rede social. A reumatologista Gabriela Munhoz vazou as primeiras informações sobre o diagnóstico de dona Marisa numa rede de mensagens instantâneas, com colegas de faculdade. Ela ainda escreveu quatro carinhas sorridentes em uma das mensagens na qual reportava a gravidade do estado de saúde da ex-primeira dama. Na sequência, um colega dela, o neurocirurgião Richam Ellakkis entra no chat e critica os médicos que estão tentando salvar Marisa e diz que se romperem o procedimento, “o capeta abraça ela”. A conversa logo chegou aos diretores do hospital e Gabriela Munhoz foi demitida imediatamente. E toda essa história abriu motivou a discussão sobre a ética médica, que preza pelo sigilo sobre pacientes. A pergunta é: quais são os limites que os médicos não podem ultrapassar quando o assunto envolve informações sobre os pacientes? Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, o diretor-executivo do Sírio-Libanês, Fernando Torelly, falou sobre o caso. “Na nossa avaliação, todas as manifestações dela (doutora Gabriela) nesta rede social estão infringindo a conduta e a privacidade do paciente”, disse.
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