Dentre os diversos gastos de janeiro, a compra do material escolar é um
dos que mais gera impacto nas finanças da família. Por isso, é importante estar
orientado sobre como economizar e as melhores formas de pagamento. Para o
presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros),
Reinaldo Domingos, a família precisa agir respeitando a sua situação financeira
atual. Quem não poupou, precisa agir respeitando a situação financeira atual e
fazer muitas pesquisas, considerando a variação de preços comum entre lojas.
Recente medida provisória (n.º 764) tornou legal a diferença de preços de
acordo com a forma de pagamento, portanto o consumidor deve aproveitar para
negociar valores, especialmente se for pagar à vista. Confira 8 orientações
para economizar nas compras de material escolar:
1. Antes de ir às compras, é importante fazer uma análise sobre quais
itens do ano passado podem ser usados novamente este ano, como tesoura, régua e
mochila, por exemplo;
2. Em relação aos livros, que costumam ser caros, é válido procurar pais
de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se
estiverem em boas condições de uso;
3. É válido reunir alguns pais e comprar itens por atacado. Lápis,
canetas e borracha são alguns dos que podem ser adquiridos em maior quantidade,
já que é comum a necessidade de reposição no decorrer do ano;
4. É imprescindível pesquisar em pelo menos três lojas e para optar pelo
menor preço. Ao comprar tudo na mesma loja, barganhe por descontos no valor
total;
5. No dia das compras, é importante conversar com o(s) filho(s) sobre o
orçamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar
mais do que o planejado;
6. Itens ilustrados com personagens costumam ser mais caros, portanto é
válido conversar com a criança sobre a utilidade do material. É válido
incentivar a personalização das capas dos cadernos e das agendas;
7. É importante dar preferência a itens duráveis e resistentes, que
possam ser reutilizados nos anos seguintes, gerando economia para o bolso e
sustentabilidade ao meio ambiente;
8. O ideal é sempre fazer os pagamentos à vista, mas se não for
possível, é preferível assumir poucas parcelas e que caibam no bolso, para não
comprometer as finanças de 2017 por vários meses.