Considerado 'genérico', o Plano
Nacional de Segurança Pública prevê ações em quatro eixos e foi alvo de
críticas por entidades que tiveram acesso ao texto. O projeto, que inicialmente
tinha foco no combate aos homicídios nos 81 municípios mais violentos do
Brasil, agora terá ações em todo o território. Entre as novidades estão o
combate à violência contra a mulher e a crimes transnacionais, como tráfico de
armas e drogas. No capítulo da "modernização e racionalização do sistema
penitenciário", o projeto prevê a criação de 27 novos presídios. Com as
mudanças, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, acredita que conseguirá o
apoio do Congresso para aumentar o tempo de prisão em regime fechado. Em nota,
a pasta informa que o ministro se reunirá, em janeiro, com todos os
governadores a fim de concluir o plano.
