A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de
Janeiro (DRCI) abriu investigação para apurar as circunstâncias do vídeo de um
estupro coletivo, postado nesta quarta-feira (25) no Twitter. As imagens
postadas na rede social mostram uma menina desacordada com órgãos genitais
expostos e geraram indignação. No próprio vídeo um homem diz que “uns 30 caras
passaram por ela”. Militantes feministas levaram o caso para o Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e foi feita uma denúncia anônima
com o vídeo e capturas de tela das redes sociais. A Ouvidoria do MP recebeu
outras 60 comunicações. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o
material será encaminhado para a 23ª Promotoria de Investigação Penal porque,
segundo denúncias, a vítima pode estar desaparecida e é a promotoria que
trabalha junto à Delegacia Anti-Sequestro (DAS). A conta que inicialmente
divulgou o vídeo foi bloqueada do Twitter após uma série de denúncias.
(Band)