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Assembleia Nacional da França aprovou o prolongamento dos ataques aéreos a
bases do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque. Ainda sob
o impacto dos atentados de 13 de novembro em Paris, que mataram 130 pessoas, os
deputados deram apoio esmagador à medida, com 515 votos a favor e apenas quatro
contra. Na última segunda-feira, caças franceses decolaram pela primeira vez do
porta-aviões Charles de Gaulle para realizarem bombardeios contra o EI. A
embarcação estava atracada em Toulon, no sul do país, mas foi deslocada para o
Mediterrâneo Oriental após os atentados em Paris. Sua presença permitiu à
França triplicar seu potencial militar nos ataques ao Estado Islâmico. Na
quinta-feira anterior, dia 19, o presidente François Hollande já havia ordenado
a intensificação dos bombardeios contra o grupo jihadista. Ao reivindicar os
atentados em Paris, o EI disse que eles eram uma resposta à presença francesa
na coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, que há mais de um ano
realiza operações aéreas para conter o avanço dos extremistas.
(Band)