No
último dia 26 de agosto, Edicleia Gonçalves, de 26 anos, morreu após uma
cirurgia plástica na clínica 'Esthetic Life', na Taquara, Zona Oeste do Rio de
Janeiro. A jovem foi até a clínica fazer uma abdominoplastia e uma
lipoaspiração, na qual, segundo a Vigilância Sanitária, o local, não tem
cadastro e não poderia funcionar. Segundo o jornal "Extra", Tiago
Martins, o viúvo de Edicleia criticou o estabelecimento e o médico
contratado para a operação, Luís Felipe Manhães, que também atua em outra
clínica no Jardim Vinte e Cinco de Agosto, em Caxias: No dia, me disseram
lá que ela teve três paradas cardíacas, uma embolia pulmonar e aí me pediram
para ir embora, mas fiquei". Tiago também contou que anteriormente sua
esposa fez um procedimento com o médico Manhães. Quatro meses antes, ela
colocou 270 ml de silicone na clínica de Caxias. Apenas 40 dias depois, a
mulher do cirurgião teria sugerido a lipoaspiração: "A partir daí, ela foi
aliciada. Ficavam mandando fotos de antes e depois para convencê-la. Pedi para
não fazer, disse que ela poderia morrer", lembra o viúvo. Ainda segundo a
publicação, a família fez um cálculo onde Edicleia teria gasto, com as duas
cirurgias, cerca de R$ 20 mil. Abalado, Tiago teve que tirar uma licença de 30
dias do trabalho e vive à base de calmantes. Ele tentar reconstruir a vida com
a filha de 10 anos e o filho de 4.
