Manifestantes realizam protestos em diversas cidades do país nesta
manhã de sexta-feira, prejudicando especialmente passageiros que dependem do
transporte público. As paralisações - convocadas por centrais sindicais - são
contra o projeto de terceirizações e o ajuste fiscal do governo federal. Em
Belo Horizonte, o metrô não está circulando e também existem paralisações de
aeroviários, funcionários dos Correios, servidores municipais e professores. Na
Cidade Industrial em Contagem, região metropolitana da capital mineira,
metalúrgicos realizam uma manifestação. Em Porto Alegre, pelo menos metade dos
ônibus não está rodando e o metrô está parado. Em frente à sede da Empresa
Pública de Transporte da capital gaúcha, o batalhão de choque da Brigada
Militar tenta liberar a saída dos coletivos municipais. Na Bahia, sindicalistas
realizam manifestações na BR-324 - a principal do estado - além BR-101 e na Via
Parafuso, estrada que liga capital baiana e Polo Petroquímico de
Camaçari. Há também a ocorrência de manifestações - em andamento ou já
encerradas - em Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco e Rio de Janeiro. Na Grande São Paulo, só uma empresa estava rodando
em Guarulhos, a Viação Galvão, e outras sete estavam paradas. No
ABC Paulista, estavam nas ruas os coletivos das empresas Riacho Grande,
Imigrantes, São Camilo e São José, mas as demais não circulam. Na capital
paulista, a USP (Universidade de São Paulo) recebeu manifestantes no Portão 1,
localizado na Avenida Afrânio Peixoto, impedindo o acesso ao campus. Na
Avenida das Nações Unidas, sentido Castello, próximo a Avenida Interlagos, uma
manifestação bloqueou a via. Já o metrô, trens e ônibus municipais
funcionam normalmente. Também em São Paulo, a rodovia Cônego Domênico Rangoni
teve uma faixa bloqueada no sentido Cubatão, também por causa de manifestação. A
Rodovia Anhanguera teve bloqueio total na altura de Caieiras. Manifestantes
colocaram fogo em pneus para fechar a estrada.
(Band)