Na semana passada, a PGR
(Procuradoria-Geral da República) pediu e o STF (Supremo Tribunal Federal)
autorizou a abertura de inquérito para
investigar 49 pessoas, entre elas 22 deputados e 12
senadores em pleno exercício do mandato, suspeitas de envolvimento no esquema
de corrupção da Petrobras. Nesta semana, dois governadores — Luiz
Fernando Pezão, do Rio de Janeiro, e Tião Viana, do Acre — e um ex-governador passaram a ser
investigados pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça) e um ex-ministro de Dilma — o
senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) — se somou à lista do Supremo. Mas — a
três dias de a operação Lava Jato completar um ano na próxima terça-feira (17)
— esse é apenas o primeiro passo do processo e a apuração deve durar pelo menos
um ano, de acordo com especialistas ouvidos. Desde o dia 6 de março, a Polícia
Federal e o Ministério Público Federal estão autorizados a investigar os
políticos que foram citados em depoimentos de delação premiada. A partir de
agora, os responsáveis pela apuração precisam encontrar provas que atestem o
envolvimento dos suspeitos, ou elementos que permitam concluir pela inocência
dos investigados.
(R7)