O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo (18)
respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus,
entre eles cinco estrangeiros, informou a imprensa local. Os condenados - o brasileiro Marco Archer Cardoso
Moreira, de 53 anos; uma indonésia, um holandês, dois nigerianos e um
vietnamita -, todos eles por tráfico de drogas, foram fuzilados depois da meia
noite local em duas penitenciárias no centro da ilha de Java. "Podemos
entender a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados.
No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso
país", disse o Prasetyo, segundo o jornal "The Jakarta Globe". O
procurador-geral reiterou a defesa da pena capital como medida dissuasória na
luta contra o tráfico de drogas e delitos relacionados com o narcotráfico, que
insistiu que vão continuar sendo castigados na Indonésia. "Acho que se
compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia", disse
Prasetyo em entrevista coletiva. Brasil e Holanda reagiram às execuções com
consultas de seus respectivos embaixadores em Jacarta.
(G1)