21 agosto 2014

Há 25 anos, a voz transgressora do "maluco beleza" se calava

No dia 21 de agosto de 1989, morria Raul Seixas, o cara que de fã de carteirinha (literalmente) de Elvis Presley, passou a compositor e cantor e desenvolveu um estilo próprio, muito rock’n’roll, mas trazendo elementos da música brasileira em uma mistura original e imortal. Raul construiu uma carreira com composições ecléticas, viajando por estilos distintos em, clichê à parte, uma metamorfose ambulante. Com postura ousada, Raul fez músicas que ironizavam a ditadura militar no Brasil (acabou torturado e exilado por isso), mergulhou em teorias de Aleister Crowley para apresentar sua “Sociedade Alternativa”, ganhou ares místicos com “Gita”, foi cowboy, carimbador do espaço, e Maluco Beleza em uma obra cheia de referências filosóficas, literárias, psicológicas e cultuada por gerações de fãs. Um quarto de século depois de sua morte, Raulzito segue símbolo do rock brasileiro e sua obra foi reforçada por lançamentos póstumos. O trabalho de Raul Seixas é composto por 17 discos em um total de 299 obras e 322 fonogramas cadastrados no banco de dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e Raulzito é um dos artistas mais regravados e executados no Brasil. Quem nunca ouviu a famosa frase em shows: “toca Raul!”?.
(JCnet)
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