Em 20% dos casos de pedra no rim há risco de o
paciente desenvolver insuficiência renal crônica. Desses pacientes, 5% podem
evoluir para diálise, com perda dos rins em alguns casos. O alerta é dado pelo
Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo administrada em parceria com a Associação Paulista para o
Desenvolvimento da Medicina. Quem teve cálculos renais uma
vez pode voltar a ter o problema novamente, destaca o texto publicado no portal
da Secretaria de Estado da Saúde. Na maioria dos casos, 85% das pessoas
conseguem expelir as pedras naturalmente pela urina. Mas nos casos graves,
quando o paciente deixa de realizar o tratamento de forma adequada, alguns
cálculos chegam a entupir os rins, causando a perda irreversível da função
renal. As pedras podem comprometer o funcionamento do rim pela
obstrução e infecção ou até mesmo em razão da complexidade da cirurgia para a
retirada de determinados tipos de cálculos, explica o urologista Fábio
Vicentini, do Hospital do Homem. Pesquisas
mundiais já mostraram que 10% da população poderá ter pedra nos rins. O
tratamento adequado e a prevenção podem diminuir as chances do paciente evoluir
para perda total da função renal. Para prevenir o
aparecimento de cálculos nos rins, é primordial, segundo o especialista,
aumentar a ingestão de líquidos, como água (cerca de dois litros ao dia) e
sucos de frutas cítricas. A maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal
do corpo é observar a coloração da urina, diz Vicentini.
(surgiu.com)