O Ministério Público de São Paulo informou nesta
terça-feira, 13, que a conta secreta no caso Alstom – divulgada
segunda-feira pelo Tribunal Penal Federal da Suíça –, por onde passaram US$ 2,7
milhões em supostas propinas, pertence à offshore Higgins Finance Ltda., cujos
controladores e beneficiários dos direitos econômicos são o conselheiro do
Tribunal de Contas do Estado Robson Marinho e sua mulher. Os promotores de Justiça
Silvio Antonio Marques e José Carlos Blat destacaram que a offshore foi usada
por Marinho para captar “vantagens ilícitas”. Eles investigam o ex-chefe da
Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB), sob suspeita de ter favorecido a
multinacional francesa em contrato de 1998 com a Eletropaulo, antiga estatal de
energia de São Paulo. A Suíça já havia
bloqueado US$ 1,1 milhão em conta de Marinho, dos quais US$ 953,69 mil foram
depositados em oito parcelas pelo empresário Sabino Indelicato, apontado como
suposto pagador de propinas do caso Alstom. Indelicato é dono da Acqua Lux
Engenharia, que recebeu dinheiro de uma coligada da Alstom por serviços
fictícios, segundo a promotoria.
(Estadão)
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