A Justiça Federal de Marília determinou, em decisão liminar, a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito de Gália Ermano Piovesan e do ex-secretário de saúde Israel Sérgio Paulo Di Iorio até o limite de R$ 437.677,00. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostos atos de improbidade cometidos entre 2004 e 2008, quando ocupavam os cargos no Executivo. O valor dos bens indisponíveis de cada um equivale a cem vezes o subsídio recebido por Piovesan em dezembro de 2008. De acordo com o despacho do juiz federal Luiz Antônio Ribeiro Marins, os fatos apurados “são o bastante, por ora, para demonstrar a intensa plausibilidade jurídica das irregularidades apontadas na inicial”. Na ação civil por improbidade, o ex-prefeito e o ex-secretário são apontados pelo procurador da República Célio Vieira da Silva como responsáveis por supostas ilegalidades na aplicação de recursos da União em Gália. Entre as irregularidades apuradas pela Controladoria Geral da União (CGU), segundo o MPF, estão desvio e apropriação de verbas federais, falta de controle da qualidade e quantidade dos gêneros alimentícios adquiridos para merenda escolar, constituição e funcionamento do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) em desacordo com a legislação, fracionamento de despesas e dispensa indevida de licitação.
(JCnet)
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