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Justiça Federal em São Paulo autorizou a abertura de um inquérito policial
específico para investigar o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) por suposto
envolvimento com o esquema de pagamento de propinas pela Alstom no setor de
energia do governo paulista no final dos anos 1990. Matarazzo foi secretário de
Energia em 1998. Nos quatro anos anteriores, foi presidente da Companhia
Energética de São Paulo (Cesp). A decisão do juiz Marcelo Costenaro Cavali
atende a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que disse não haver, por
enquanto, elementos para denunciá-los junto com os outros 12 denunciados em
janeiro, mas que a existência de indícios contra Matarazzo e a falta de todos
os documentos enviados por autoridades suíças que investigam o caso ensejavam a
abertura de um inquérito policial específico. Matarazzo foi secretário de
Energia em 1998, ano em que se autorizou o décimo aditivo do contrato Gisel, no
âmbito do qual a Alstom é acusada pelo MPF de ter pagado R$ 23,3 milhões a dois
ex-diretores da extinta Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE), José
Sidnei Colombo Martini e Celso Sebastião Cerchiari. Martini e Cerchiari estavam
subordinados hierarquicamente ao tucano.
(Estadão)
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