A cinco dias das eleições, os candidatos Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) elevaram ontem o tom dos ataques. Os dois voltaram a bater boca sobre as parcerias com OSs (organizações sociais) na saúde. O tucano diz que seu rival vai acabar com elas. O petista se declarou vítima de uma "central de boatos" e acusou Serra de fazer "terrorismo".
Em resposta, Serra disse, sem citar a presidente Dilma Rousseff, que o governo faz "chantagem" ao permitir o engajamento de ministros na disputa municipal. Haddad fez os ataques em ato com apoiadores na área da saúde. "A cidade decidiu mudar. O que pode fazê-la não mudar? O terror. Em geral, é o terrorismo que gera o pânico", disse o petista.
"Vai rolar ainda muita mentira e boato. Chegaram a importar um pastor do Rio. Deram um tiro no pé de bazuca, porque os paulistanos repudiaram", disse, referindo-se a Silas Malafaia, aliado do tucano.
No ato, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), fez críticas indiretas ao tucano por usar vitrines de sua gestão na pasta, no governo Fernando Henrique Cardoso. "Não é enaltecendo o que podemos ter feito no passado em algum momento que vamos encontrar soluções para problemas de hoje", disse.
(Folha)
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