A corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, reconheceu que há um problema de superlotação carcerária e da lentidão da Justiça em sentenciar presos provisórios à espera de julgamento. “Realmente temos um grande número de processos esperando julgamento e um dos problemas (disso) é a questão carcerária”, afirmou. Além disso, ela contou que é personagem da morosidade do Judiciário. O inventário do pai da ministra demorou sete anos para ser concluído.
“Se a Justiça não for rápida, não tem presídio que dê conta”, pontuou. A magistrada relatou que em São Paulo e Minas Gerais a situação também é crítica. "Em Belo Horizonte, há 4 mil processos esperando julgamento”, contabilizou. A corregedora disse que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se debruça sobre o problema da morosidade dos processos há quatro anos, quando foram instituídos os mutirões carcerários. “É preciso reformular e construir presídios”.
(Tribuna)
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