Com o temor da investida do PSD junto aos tucanos, o PSDB paulista editou resolução para coibir a infidelidade partidária e decidiu criar regras mais duras a fim de proibir que os integrantes da legenda apoiem candidatos adversários nas eleições de 2012.
Marcio Fernandes / AE
Cúpula do partido fez a proposta alinhada com Alckmin
Com as novas resoluções, propostas pela cúpula do partido, alinhada ao governador Geraldo Alckmin, o PSDB quer evitar que filiados, inclusive os que ainda continuam na gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), apoiem um candidato que não seja o do partido. O objetivo é evitar um racha como o de 2008, quando setores do partido apoiaram a reeleição de Kassab contra a do próprio Alckmin, candidato tucano que acabou derrotado.
A primeira regra, a resolução de número 3/2011, aprovada por aclamação há dez dias em reunião do diretório estadual, determina aos diretórios municipais que entrem com "ação com a finalidade de retomar o mandato daqueles que se desfiliarem sem justa causa".
O documento também cita a resolução n.° 22.610/2007 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre fidelidade partidária, que dispõe que o mandato eletivo pertence ao partido e que, não existindo justa causa, a legenda pode ingressar com ação na Justiça para retomar o mandato.
(Fonte: Estadão)
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