25 setembro 2017

RIO: Moradores da Rocinha veem com desconfiança presença do Exército

“Ih, na Rocinha eu não subo, não", diz o taxista receoso de entrar na maior favela brasileira, há uma semana palco de uma guerra pelo poder local travada por traficantes que atendem por apelidos como Nem, Rogério 157, Snoopy, Marrento e Vampeta. É noite de sábado (23) quando, na garupa de um mototáxi que cobra R$ 3 pela corrida, a reportagem percorre a comunidade na zona sul carioca onde moram 70 mil - a maioria sem outra opção a não ser subir, sim, ruas que ficaram na linha cruzada de tiroteios e balas perdidas nos dias anteriores. Desde a semana passada, os confrontos já provocaram sete mortes e resultaram na prisão de 11 pessoas, além da apreensão de 19 fuzis. Na sexta-feira (22), dia mais tenso, as disputas espalharam pânico pela cidade e levaram ao envio de 950 homens das Forças Armadas para cercar o entorno da favela. A Rocinha teve um dia de aparente calma neste domingo (24) -apenas uma rápida troca de tiros foi registrada no fim da tarde, sem feridos.
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