A Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo registrou a
morte de 54 macacos por suspeita de febre amarela nas regiões sul e noroeste do
Estado desde o início do ano. O número, no entanto, pode chegar a 80, com a
confirmação de outros casos por prefeituras. A atualização será feita na segunda-feira
(16). Parte das mortes ocorreu em Colatina, a 220 quilômetros de Governador
Valadares, no leste de Minas Gerais, cidade sede de uma das quatro regionais de
saúde que tiveram decretado situação de emergência nesta sexta-feira (13), pelo
governador Fernando Pimentel (PT), depois do registro de 38 mortes de pessoas
por suspeita da doença. Óbitos em grande número de macacos em curto período de
tempo são considerados como indício da ocorrência da febre amarela e funcionam
como alerta para evitar que a doença atinja humanos. Apesar da morte dos
animais, o Espírito Santo ainda não é considerado área de incidência da doença,
conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde.
(Band)