Em resposta a pronunciamentos do Palácio do Planalto, o ex-ministro da
Cultura Marcelo Calero afirmou nesta sexta-feira (25) que não pediu uma reunião
com o presidente Michel Temer com o objetivo de gravar a conversa. Disse também
que, em sua carreira política e diplomática, “nunca agiu de má-fé ou de maneira
ardilosa” e que, em relação ao episódio envolvendo o apartamento do agora
também ex-ministro Geddel Vieira Lima, apenas demonstrou que não tolera atos
ilícitos. “No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como
cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e
valorizando as instituições”, escreveu em nota publicada em sua página no
Facebook. Essa é a primeira declaração dada por Calero a após a demissão de
Geddel. A frase é uma reação à declaração do porta-voz do presidente Michel
Temer, Alexandre Parola, que disse ontem ter ficado “surpreso” com os “boatos”
de que Calero pedira a audiência com Temer para gravar “clandestinamente” o
diálogo que se seguiu entre eles. Além de gravar Temer e seus dois ministros de
confiança, o ex-ministro da Cultura registrou as conversas que teve com dois
auxiliares do presidente. O próprio Palácio do Planalto obteve a confirmação da
existência dos áudios. Eis a íntegra a nota publicada por Calero:“A respeito de
informações disseminadas, a partir do Palácio do Planalto, de que eu teria
solicitado audiência com o presidente Michel Temer no intuito de gravar
conversa no Gabinete Presidencial, esclareço que isso não ocorreu. Durante
minha trajetória na carreira diplomática e política, nunca agi de má fé ou de
maneira ardilosa. No episódio que agora se torna público, cumpri minha
obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age
respeitando e valorizando as instituições.”
26 novembro 2016
Reginaldo Monteiro
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