Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS),
divulgado nesta quarta-feira (26), indicam que a cada três minutos, mais de
dois brasileiros (2,47 exatamente) morrem em um hospital por consequência de um
erro que poderia ser evitado. Os chamados "eventos adversos", que
representam erros como a má dosagem de medicamentos ou uso incorreto de
equipamentos, podem ser uma das principais causas de morte do país, informa o
UOL. Ao analisar artigos já publicados, os pesquisadores estimam que só no ano
passado 434,11 mil óbitos foram provocados por falhas no sistema de saúde
nacional (tanto público quanto privado). O número representa 1,19 mil pessoas
morrendo por dia devido a erros que poderiam ter sido evitados. Para efeito de
comparação, em 2013 o Ministério da Saúde informou que as doenças cérebro
vasculares foram as que mais mataram os brasileiros, registrando 100 mil
óbitos. Além das vidas perdidas, o estudo projeta que, em 2015, os eventos
adversos consumiram de R$ 5,19 bilhões a R$ 15,57 bilhões de recursos da saúde
privada brasileira. Não há informações sobre valores de perdas para o SUS. O
estudo, como forma de solucionar o problema, indica que os hospitais comecem a
divulgar quais são as consequências dessas falhas para o paciente. Tendo acesso
à informação, a população pode cobrar por melhorias, e os hospitais serão
pressionados a melhorar seus sistemas de trabalho para resolver as questões. Destaca
ainda que a iniciativa não precisa partir do Ministério da Saúde.
26 outubro 2016
Reginaldo Monteiro
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