Em ano fraco no varejo brasileiro, com
queda de 4,3% no faturamento, as lojas de conveniência do País registraram uma
alta de 11,5% em 2015. Ao todo, as lojas faturaram mais de R$ 6 bilhões - uma
alta de 284% em dez anos. O desempenho do setor é um dos principais fatores que
explica a disputa acirrada nas vendas de participações nas grandes redes
distribuidoras de combustíveis, como a BR, da Petrobras, e a Alesat, que na
última segunda-feira foi vendida para a Ipiranga por R$ 2,1 bilhões. "As
lojas de conveniência já são a principal razão para o consumidor ir ao posto.
Ele vai mais vezes para a loja do que para abastecer", pontua o diretor de
mercado do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis
(Sindicom). "O segmento passa por uma consolidação, principalmente na
oferta de alimentos. É um negócio importante que tem se tornado o foco das
grandes redes", completa. De acordo com o anuário do setor, divulgado pelo
Sindicom nesta quinta-feira, 16, o segmento de conveniência fechou o ano de
2015 com faturamento de R$ 6,8 bilhões. Ao todo, são mais de 7,3 mil lojas no
País, sendo a Ipiranga, do grupo Ultra, a líder em número de estabelecimentos.
Com a confirmação do negócio no último domingo, a empresa passará a ter cerca
de 2.200 estabelecimentos - 30% do mercado brasileiro. A empresa também é líder
em faturamento das lojas de conveniência, de acordo com o Sindicom. Foram R$
1,8 bilhão em 2015. Já na Ale, que tem sua rede de revendedores focada na
região Nordeste, o faturamento superou R$ 200 milhões.
17 junho 2016
Reginaldo Monteiro
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